Sonhos Distantes: Sonho Nr. 2!

Mais um Sonho, aquele em que George Harrison me convidou para tocar em sua banda.
Não deu muito certo.

“Fab Five” foi sonhada em 2013.

Nova série: Sonhos Distantes

Olá Visitante!
Hoje começa uma nova série, “Sonhos Distantes”! Situações que sonhei que pareciam tão reais e completas que decidi registrá-las em forma de HQs. Sonho Número Um é “Jornada”. Espero que gostem!

ATLANTE retornará!

Fim de mais uma temporada, nossa segunda! Espero que tenham gostado! É o momento para a anunciar a vocês que nos acompanham que ATLANTE está oficialmente em HIATO por tempo indeterminado.

Estas primeiras duas temporadas foram apenas o começo, preparação de terreno para a grande saga que se avizinha. Há muito ainda a acontecer e, acreditem, o melhor ainda está por vir!

Neste meio tempo, vou me dedicar a outros projetos em 2016, outras estórias que estão borbulhando em minha cabeça exigindo o seu direito de serem contadas. Claro, todas verão a luz aqui, neste site!

Quanto a ATLANTE, não se preocupem. Não estou abandonando a série. Pelo contrário, essa parada servirá para melhor polir e estruturar os próximos roteiros. Também vou utilizar o tempo para tentar evoluir um pouco a minha arte e minha escrita. Estudar e aprender sempre. Torço para que os resultados apareçam em nosso retorno triunfal!

Quando começa nossa terceira temporada? Bem, como disse, o hiato ainda é por tempo indeterminado mas todos serão devidamente avisados da iminente volta de ATLANTE! Vou bater bastante o bumbo antes de reiniciarmos a contar as estorias de Yanin e companhia. Continuem nos visitando no site e nos seguindo no Twitter e Facebook! O blog continuará ativo com meus humildes artigos bem como novidades a respeito da produção das estórias, esboços, desenhos e o que mais me vier à cabeça!

Fica meu agradecimento a você, fiel leitor e leitora, que nos acompanha com seus elogios, sugestões e críticas. O site é pra vocês!

ATLANTE retornará!

Em breve…

Canção do Expedicionário

expedicionario

Muitos leitores perceberam mas, para aqueles que chegaram mais tarde, o título desta temporada é o primeiro verso da belíssima “Canção do Expedicionário”.  A letra e canção foram compostas por Guilherme de Almeida e Spartaco Rossi, respectivamente,  e escolhidas como hino da FEB em março de 1944, alguns meses antes do envio das tropas para a Itália.

Segue um link para a gravação original!

Canção do Expedicionário

 

 

 

 

 

 

Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho ?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.

A Cobra vai fumar!

 

 

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Para quem não sabe, na página 47 (olhem nosso Arquivo) Felix faz uma alusão ao lema adotado pela FEB, “A cobra está fumando”. Enviar tropas para a Europa era uma tarefa para a qual o governo brasileiro à época não estava devidamente preparado. Problemas de logística e treinamento abundavam. O clima popular era de pessimismo com as possibilidades de nosso exército e, nesse contexto, surgiu a frase que sintetizava esse sentimento: “Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa”. O lema da FEB foi uma resposta a essa frase.

No fim, a Cobra fumou!
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