Dois de meus ilustradores preferidos, o gaúcho José Luiz Benicio e o americano Robert McGinnis! Vale conferir as centenas de posters de cinema, capas de livro, pin-ups, etc!
http://www.benicioilustrador.com.br/
http://www.mcginnispaintings.com/
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O título da página desta semana é uma referência ao tango “Por una cabeza”, composto por Carlos Gardel com letra de Alfredo Le Pera. Descreve um sujeito que compara sua compulsão por apostas em cavalos a sua paixão por mulheres. Na música, ele quase conquista a amada mas foi por pouco, “por uma cabeça” como se diz no jargão no turfe .
Esse tango já apareceu belamente encenado em diversos filmes e seriados. “Perfume de Mulher,” com Al Pacino, e “True Lies”, com Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis, são os que me vem à cabeça de imediato. A letra é bem bacana, confiram!
Por Una Cabeza
Por una cabeza
De un noble potrillo
Que justo en la raya
Afloja al llegar
Y que al regresar
Parece decir:
No olvidéis, hermano
Vos sabés, no hay que jugar
Por una cabeza
Metejón de un día
De aquella coqueta
Y risueña mujer
Que al jurar sonriendo
El amor que está mintiendo
Quema en una hoguera
Todo mi querer
Por una cabeza
Todas las locuras
Su boca que besa
Borra la tristeza
Calma la amargura
Por una cabeza
Si ella me olvida
Qué importa perderme
Mil veces la vida
Para qué vivir
Cuantos desengaños
Por una cabeza
Yo juré mil veces
No vuelvo a insistir
Pero si un mirar
Me hiere al pasar
Su boca de fuego
Otra vez quiero besar
Basta de carreras
Se acabó la timba
¡Un final reñido
Ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
Llega a ser fija el domingo
Yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer!
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Por Uma Cabeça
Por uma cabeça
De um nobre potro
Que justo na raia
Afrouxa ao chegar
E que ao regressar
Parece dizer:
Não esqueças, irmão
Você sabe, não há que jogar
Por uma cabeça
Paquera de um dia
Daquela fútil
E falsa mulher
Que, ao jurar sorrindo
O amor que está mentindo
Queime em uma fogueira
Todo o meu querer
Por uma cabeça
Todas as loucuras
Sua boca que beija
Apaga a tristeza
Acalma a amargura
Por uma cabeça
Se ela me esquece
Que me importa perder
Mil vezes a vida
Para que viver?
Quantos desenganos
Por uma cabeça
Eu joguei mil vezes
Não volto a insistir
Mas se um olhar
Me atinge ao passar
Seus lábios de fogo
Outra vez quero beijar
Chega de corridas
acabou o tesão
Um final renhido
Já não volto a ver!
Mas se algum matungo
É barbada para o domingo
Jogo tudo que tenho
Que vou fazer!
Perguntaram-me o que achava da foto do Jason Momoa como Aquaman, recentemente divulgada. “Normal”, respondi, “pegaram um Namor quase perfeito e colocaram pra Aquaman”! Paciência. Isso é Hollywood. Quando o assunto é quadrinhos, a preocupação em representar o material original é quase zero.
Pro meu gosto só cinco adaptações de super-heróis se salvam no sentido de fidelidade à fonte, ou seja, os personagens principais são reconhecíveis com o que entendo serem suas características principais conforme as HQs: o Super-Homem de 1978, Batman Begins (2005), o primeiro Homem de Ferro (2008), o Incrível Hulk com Edward Norton (2008) e o Homem-Aranha com Andrew Garfield (2012). De resto, Hollywood tem o hábito de destruir os conceitos originais e com total apoio dos fãs. Apreciadores de Shakespeare repudiariam com veemência ver na tela um Ricardo III atlético e bonito, visto que o personagem é corcunda e feio. Já fãs de quadrinhos aceitam sem restrições um Wolverine alto e galã. Por quê Hollywood se importaria se os próprios leitores não ligam?
Dito isto, estou esperançoso com relação à série do Demolidor a ser exibida pelo Netflix. Pelos trailers, parece respeitar a essência dos personagens. Estou mais interessado no Rei de Vincent D’Onofrio, ótimo ator que impressiona desde que roubou a cena como o recruta Pyle em “Nascido para Matar”.
A ver.
Paris, inverno de 1894. O artista checo Alphonse Mucha encontra Sarah Bernhardt, famosa atriz francesa de então. Nos seis anos seguintes Mucha produz uma série de posters promocionais para as peças de Bernhardt. Talvez seja o olhar da personagem, talvez o bracelete em forma de serpente ou a mão direita que segura o punhal, não sei, mas de todos os cartazes de Mucha em que Sarah Bernhardt é retratada “Medeia” é o meu preferido.
Os leitores mais cinéfilos certamente notaram que o títulodo capítulo desta semana é uma referência ao filme de ficção científica “Inimigo Meu”, de 1985. No futuro, um conflito interestelar é travado entre a raça humana e os Dracs, alienígenas com aparência que lembra vagamente lagartos. Após um combate bem ao estilo “Guerra nas Estrelas” dois pilotos, o humano Willis Davidge (Dennis Quaid) e o drac Jeriba Shigan (Louis Gosset Jr) caem com suas naves em um planeta deserto. Perdidos, isolados e tendo que sobreviver a um mundo totalmente hostil continuam a guerra à sua maneira.
Outro filme que gosto e que tem a mesma premissa é o mais antigo “Inferno no Pacífico”, de 1968. Neste, um fuzileiro americano (Lee Marvin) e um ofical da Marinha japonês (Toshiro Mifune) lutam pela sobrevivência isolados em uma ilha do pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.
Procurem por aí. Valem a busca!