ATLANTE na rede!

Mais uma reportagem sobre ATLANTE em Portugal! Dessa vez foi no site Acalopsia, boa fonte de informações sobre o que rola no mundo dos quadrinhos pelo mundo! Leia a (extensa!) matéria em http://www.acalopsia.com/atlante-um-webcomic-de-marcello-abreu/

Outra boa menção a ATLANTE foi no “Café com HQ”, podcast focado em webcomics! Obrigado pelos elogios! Continuamos na batalha pra melhorarmos ainda mais! Ouça o podcast e mais em  http://cafecomhq.com/category/episodios-cafe-jukeinbox/

E agradecimentos ao pessoal do site Podespecular pelo apoio no Twitter! Podesepecular é um site de ficção científica com podcasts, contos, resenhas, etc e tal. Muito grato pela menção! Em http://podespecular.com.br/

Amanhã tem página nova! Espalhem a palavra!!!

Dica: Gravedigger

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Ladrão. Matador. Profissional do crime. Zero escrúpulos. Totalmente egoísta. A pior pessoa pra se ter como inimiga.  Mau com cara de mau, cara de Lee Marvin. Este é “Gravedigger” McCrea, personagem do webcomic de mesmo nome escrito por Christopher Mills com arte de Rick Burchett, dois veteranos dos quadrinhos americanos. Se histórias policiais lhe atraem e seu inglês está afiado, cheque “Gravedigger”. Vale o risco.

http://www.gravediggercomic.com/

Cangaceiro

Experiência com pincel e nanquim que fiz após assistir a um documentário sobre o cangaço. Tentei dar um efeito de xilogravura ao desenho.

 

Cangaceiro
Cangaceiro

Descobrindo Yevgeny Khaldei

Anos atrás, durante uma aula de arte-final na Quanta Academia de Artes fiz o desenho abaixo:
Plane crash
Plane crash

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O professor era o Edde Wagner e a idéia era experimentar com algumas técnicas a nanquim que ele havia passado. Embebi um chumaço de algodão na tinta e comecei a borrar o papel. A fumaça e o resto da imagem vieram naturalmente, bem rápido.

Eis que semana passada topo pela primeira vez com a seguinte a foto:

Shellshocked Reindeer
Shellshocked Reindeer

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lembrei imediatamente de meu desenho. Até o avião destroçado parece ser o mesmo da foto, um Hurricane inglês.

A imagem foi feita pelo fotógrafo Yevgeny Khaldei em 1942 e retrata o bombardeio da cidade de Murmansk, Rússia. A foto é uma montagem. A explosão é real, o alce estava lá, bem como os aviões, mas são três fotos tiradas em momentos diferentes e posteriormente justapostas. Ainda assim, a imagem final impressiona e passa sua mensagem, o contraste entre uma natureza idealizada e nossa barbárie.  Ele também é responsável por outra foto icônica da Segunda Guerra, o hasteamento da bandeira soviética sobre as ruínas do parlamento alemão após a tomada de Berlim.

Sobre lay-out e narrativa de ATLANTE

Recebi “feedbacks”, críticas e questionamentos interessantes sobre ATLANTE. Por exemplo, porque a página é no formato “paisagem” e não na vertical, como de hábito? Eis a resposta. Optei pelo lay-out de página horizontal por considerá-lo mais adequado a essa mídia e ao tipo de história que quero contar. Visto que a maior parte dos acessos ainda é feita por notebooks e desktops, a página aparece inteira de imediato.  Não é necessário fazer scroll-downs frequentes, por exemplo. Preferência minha, acho que fica mais agradável de ler.

Outros  leitores reportaram a sensação de haver quebra na narrativa entre as páginas. Creio que aí cabe mais uma explicação sobre o meu processo de criação. ATLANTE não é uma revista nem está sendo produzida como tal. Não é uma história completa da qual estou publicando uma fatia por semana. ATLANTE está sendo feita para a mídia a que se destina (internet), com a frequência de atualização que me permito. Tendo que publicar uma página por semana, procurei inspiração nas páginas de quadrinhos das edições dominicais dos jornais americanos, principalmente as antigas séries de aventura como Flash Gordon, Tarzan, Terry e os Piratas, etc. Nelas, via de regra havia um “gancho” no final para criar expectativa no leitor e fazê-lo continuar acompanhando a história no domingo seguinte. É o que tento fazer em ATLANTE. Atiçar em você, leitor, o interesse em retornar ao site para ver as páginas seguintes.

Os resultados podem, de fato, ser melhores, minimizando o efeito geral de salto na narrativa. É possível, sim, chegar a uma experiência mais fluida de leitura sem abrir mão do “gancho” final de cada página. Vou trabalhar para isso.

Em suma, de volta à prancheta! Quarta-feira está chegando!