Atlante: Página 4!

Página da semana, contagem regressiva para um 2015 movimentado para os atlantes!

Atlante: Página 3!

Atlantes em fuga!

Blazing Combat

Como bem notaram alguns leitores de “Atlante”, sou bastante influenciado pelos quadrinhos americanos das décadas
de 40 a 80. Tanto é verdade que gostaria de recomendar “Blazing Combat”, uma de minhas revistas favoritas desse período.
“Blazing Combat” foi publicada nos anos 60 pela editora Warren. Infelizmente, a revista só durou quatro números.
Mesmo contando com talentos como Wally Wood, Alex Toth, Al Williamson, Gene Colan, John Severin, Russ Heath, entre outros,
a revista foi rejeitada pelo mercado devido à percepção de ser uma publicação contrária à guerra do Vietnã. Todas as histórias
foram escritas por Archie Goodwin e, de fato, têm um caráter mais humanista e cru com relação ao cotidiano da guerra. Definitivamente,
não é uma revista de aventuras gloriosas ao gosto de patriotas guerreiros. Algumas pessoas não gostam de ser lembradas do que realmente significa viver em combate, principalmente quando não são elas, ou seus filhos, que estão no “front”.

Tenho em casa uma edição capa-dura americana que coleta os quatro números originais de “Blazing Combat”. Não me canso de reler e folhear.
A arte é maravilhosa, as capas são de Frank Frazetta! Não sei se já existe alguma edição brasileira. Em todo caso, procurando pela internet
dá pra achar a edição original em inglês.

Sobre Chaves

Eu não assisti a “Chaves”.  Não fez parte da minha infância e confesso que ignorava completamente o programa.
Passei a perceber sua existência quando, já adulto e hospedado na casa de uma tia, em São Luís, Maranhão, notei que um de meus primos,
também longe de ser uma criança, parava tudo a uma determinada hora do dia para assistir a… “Chaves”! Religiosamente. Sem pudor ou vergonha dizia “depois do Chaves”, “agora é hora do Chaves”. Ok, pensava eu, cada um com seus gostos.
Anos se passaram e já nem me lembrava direito dessa visita. Eis que, em determinada fase de minha vida, não recordo exatamente as
circunstâncias, criei a rotina de chegar do trabalho e fazer um lanche em frente à TV, lá pelas seis da tarde, algo assim . Hora do “Chaves”. Passei a ligar a televisão no SBT. Antes assistir a um programinha leve do que às novelinhas ou ao mundo-cão que infestavam (ainda infestam) o horário. É só pra enrolar o tempo enquanto como, pensei. Bom, desnecessário dizer, fui finalmente fisgado! Então é por isso! É isso que magnetiza tanta gente! É isso que eu estava perdendo! Só não me perguntem o que era exatamente o “isso” que me divertiu de verdade durante alguns meses. Os personagens, simples, carismáticos, engraçados? Seu Madruga, Kiko? Os bordões? Não sei. Só sei que, nos poucos episódios a que assisti, percebi o valor do Chaves como entretenimento, tardiamente. Depois mudei de rotina e Chaves ficou definitivamente para trás, uma lembrança. Boa lembrança.

A morte de seu criador, Roberto Bolaños me fez escrever essas linhas. Outros, mais informados e entendidos, que procurem altos significados na sua obra. Esse texto é só um agradecimento. Chaves me fez rir. Valeu!

Atlante: Página 2!

Dois legítimos atlantes do século XXI! No Japão! E em uma situação nada confortável..!