A quem interessar, uma das minhas fonte de inspiração e curiosidades sobre Atlântida é o site Atlantipedia mantido por um irlandês chamado Tony O’Connel. Verbetes de A a Z sobre a respeito de Atlântida, teorias e pesquisadores. Interessante, pra dizer o mínimo.
Autor: Marcello Abreu
Sobre ladrões, limites e vampiros
Meus humildes e ultra-sucintos comentários a respeito de filmes a que assisti recentemente. Pra variar, zero “spoilers”.
“O Grande Assalto ao Trem” : Sean Connery no papel de Sean Connery para fãs de Sean Connery. Dirigido pelo Michael Crichton de “O Enigma de Andrômeda”, “Parque dos Dinossauros”, “O 13º Guerreiro”,”Linha do tempo” e outros. Dá uma Sessão da Tarde, e ver o Donald Sutherland em ação não faz mal a ninguém.
“Sem Limites”: Mais um filme do gênero de Hollywood “filme-com-boa-premissa-que-começa-bem-e-termina-mal”. Esses diretores americanos não resistem a colocar o trinômio pancadaria/carros batendo/sangue em qualquer filme, mesmo aqueles em que seria dispensável.
“Daybreakers”: Filme de vampiro com Ethan Hawke, Willem Dafoe e Sam Neill. Ver comentários sobre “Sem Limites” só que com bem mais sangue.
Dicas de Jesse Hamm e Marcelo Campos
Estudar a fundo o trabalho dos grandes artistas é essencial pra quem almeja alcançar alguma eficácia na narração. Eu tento. Existe muito material interessante na internet a respeito e que, pra mim, são de grande valia. Gosto particularmente dos textos do artista Jesse Hamm, atualmente desenhando a série “Batman ’66”. Suas análises sobre a arte de Alex Toth eu considero muito instrutivas. Ser fã de Toth ajuda. Procuro muito o trabalho dele na rede. Em livro, só tenho duas compilações editadas pela Image da série do “Zorro” desenhada por Toth para a Disney.
As dicas e análises de Jesse Hamm podem ser vistas em:
http://sirspamdalot.livejournal.com/
Também curto as dicas narrativas e de desenho do Marcelo Campos, da Quanta Academia de Artes. Os textos teóricos podem ser encontrados no site da Quanta em:
http://www.quantaacademia.com/escola/conteudo.htm
A Atlântida era na Sardenha?
De uma reportagem do “The Guardian”: a ilha da Sardenha no Mar Mediterrâneo pode ser na verdade, o que resta da Atlântida descrita por Platão. Segundo o filósofo grego, a ilha mítica estaria além dos chamados “Pilares de Hércules”, considerado como sendo o estreito entre a Sicília e a Tunísia, e não o estreito de Gibraltar, entre Espanha e África, como o termo é comumente interpretado.
As evidência arqueológicas encontradas sugerem que a Sardenha abrigava uma influente civilização marítima e que, por volta de 1200 A.C. um grande maremoto a destruiu. Terremotos e maremotos não parecem ter sido incomuns no Mediterrâneo. Desde 2004 os cientistas identificaram cerca de 350 eventos em um período de 2500 anos. O evento em questão teria sido, inclusive, citado em inscrições mortuárias na tumba de Ramsés III e no Antigo Testamento, livro de Ezequiel, a respeito do porto sardenho de Tharros: ” Que cidade há como Tiro, que emudeceu no meio do mar? Tu, ó Tiro, que pela exportação das tuas mercadorias por mar encheste de bens a tantos povos: pela multidão de tuas riquezas, e das tuas nações enriqueceste os reis da terra. Agora foste tu quebrada pelo mar, as tuas riquezas estão no fundo das tuas águas, e essa tua multidão de gente, que vivia no meio de ti, toda pereceu. Todos os habitantes das ilhas estão a teu respeito cheios de espanto: e todos os seus reis feridos desta tempestade mudaram de rosto. Os negociantes de todos os povos te deram muitas vaias. Tu foste reduzida a nada, e tu não será jamais restabelecida.”
Muito mais sobre o assunto em
http://www.theguardian.com/science/2015/aug/15/bronze-age-sardinia-archaeology-atlantis